Sociedade
Sindicatos garantem adesão em massa à segunda fase da greve geral na função pública
Os trabalhadores angolanos cumprem hoje terceiro dia da segunda fase da greve geral, convocada pelas centrais sindicais, que deve decorrer até ao dia 30 deste mês.
Entretanto, os representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores dos sectores da Justiça, Ensino Superior, Médicos, Enfermeiros e Educação, garantem adesão em massa dos profissionais a greve geral.
As centrais sindicais pedem um salário mínimo de 100 mil kwanzas, actualização salarial da função pública, redução do imposto do rendimento do trabalho e inclusão da representação dos trabalhadores na gestão do Instituto da Previdência Social.
O secretário-geral do Sindicato dos Médicos, Miguel Sebastião, assegura que os profissionais de Saúde estão com 50 por cento da força de trabalho nos hospitais, tal como no primeiro dia.
Por seu turno, o secretário-geral do Sindicato dos Enfermeiros, Afonso Quileba, afirma que apesar da coacção por parte dos gestores públicos, os profissionais vão manter a paralisação até que as reivindicações sejam atendidas.
Já no sector da Justiça, a adesão da paralisação atingiu os 95 por cento no segundo dia, reiterou Joaquim Teixeira secretário-geral dos Oficiais de Justiça.
O secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior, Eduardo Peres Alberto, considera que “o acréscimo suplementar do salário na função pública em cerca de 30 mil kwanzas é um desrespeito ao trabalhador angolano”.
Eduardo Peres Alberto afirma que “este valor não foi discutido com as centrais sindicais”.
Escute a matéria completa abaixo, no Jornal da Tarde, da Rádio Correio da Kianda