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Trabalhadores do Ministério das Pescas cruzam os braços a partir de segunda-feira

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Os trabalhadores do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos vão cruzar os braços já a partir da próxima segunda-feira, 06 de Maio, para a primeira fase da greve em protesto contra a falta de resposta da entidade patronal quanto ao caderno reivindicativo.

A paralisação, que vai decorrer em três fases, surge na sequência de reivindicações antigas, constantes do caderno reivindicativo de 14 pontos, além da falta de condições laborais e sociais, falta de alimentação diária, ausência de cartões de saúde e de compras, ajustes salariais e actualização de categorias, disse ao Correio da Kianda, o porta-voz do Sindicato, Bráulio Firmino.

O responsável sindical denuncia, por outro lado, as condições precárias em que são submetidos os vários trabalhadores do Ministério das Pescas, tendo adiantado que muitos deles “têm de trabalhar em sistema de internato, sem subsídio de isolamento, centro médico, e só têm direito a uma refeição diária”.

Bráulio Firmino avançou que, existem várias irregularidades no que refere a segurança social, com destaque para os mais de 500 ex-trabalhadores do Ministério que não recebem o pagamento da segurança social há sensivelmente 17 anos.

Recordar que recentemente, a Directora do Gabinete Jurídico e de Intercâmbio do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos, Liliana Sebastião, em reacção à pretensão da greve anunciada pelos trabalhadores do sector, disse não ser de todo verdade as alegações feitas pelo sindicato nas suas afirmações.




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