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Sociedade

Segunda fase da greve tem adesão em massa dos trabalhadores, diz porta-voz das centrais sindicais

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O porta-voz das centrais sindicais, Teixeira Cândido, considerou que o Executivo angolano tem estado indiferente em não atender os pontos constantes do caderno reivindicativo apresentados pelos grevistas.

Teixeira Cândido fez estas afirmações quando falava no final do primeiro dia da segunda fase da greve, que vislumbrou como positivo, pela adesão em massa dos trabalhadores de diversos sectores, com o destaque para saúde, educação, bem como o sector da justiça.

Teixeira Cândido reafirmou que a segunda fase greve é “fundamentada pela incapacidade dos trabalhadores acudirem as suas famílias com assistência alimentar bem como agudizar da situação social dos cidadãos”.

O também líder sindical fez saber, por outro lado, que as reivindicações têm como objectivos a actualização do salário mínimo nacional na ordem dos cem mil kwanzas e a redução da carga fiscal. Disse ainda que “o acréscimo de 30 mil kwanzas não corresponde os anseios dos grevistas”.

A segunda fase da greve, que teve início ontem, vai até ao dia 30 deste mês, caso não se volte a mesa das negociações.

Lembrar que apesar da aprovação de um aumento salarial para a Função Pública na ordem dos 30 mil kwanzas a partir de 01 de Junho, as centrais sindicais afirmam que “a luta é de todos e apelam aos trabalhadores para não aceitarem que líderes, em nome de interesses pessoais, impeçam a realização da greve”.

Formado em radiojornalismo, com passagem por órgãos de comunicação social públicos e privados. Possui formação internacional em Comunicação e Multimedia. Estudante do curso superior de Gestão/Comunicação e Marketing.