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Economia

“Momento não é oportuno para subida do preço dos combustíveis”, consideram analistas

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Alguns partidos políticos na oposição reprovam a subida do preço do gasóleo para duzentos kwanzas, segundo a medida do Governo angolano que entrou em vigor na madrugada desta terça-feira.

O secretário-geral do PRS, por exemplo, diz que o seu partido considera ser uma medida económica que visa arrecadar receitas para o Estado, mas “o momento não é oportuno e peca por se implementar numa altura que os cidadãos vivem momentos difíceis para conseguir comer”.

O político dos renovadores diz que reprova a medida por ter certeza que “vai inflacionar o preço de todos os produtos e trazer efeitos negativos para o cidadão”. Considera também não prudente, numa altura que o país observa uma greve geral.

Entretanto, o especialista em política económica, José Ambrósio, afirma que “a subida do preço do gasóleo pode dificultar a dinamização da produção interna”.

José Ambrósio sustenta que o governo precisa criar uma nova política com vista a contrapor os efeitos resultantes da subida do produto.

Por sua vez, o politólogo Agostinho Sicato antevê manifestações de rua que podem terminar em convulsões, que no entender do académico pode ser evitado.

Sicato pensa que a medida vem no sentido de prevenir distorções na formação de preços e garantir a estabilidade das finanças públicas.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.