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Economia

Empresas querem apoio para o arranque da actividade turística na região do Okavango

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O presidente do conselho de administração da Agência Nacional para a Gestão da Região do Okavango, Rui Lisboa, defendeu, nesta quarta-feira, 23, a necessidade de investimentos públicos para a melhoria dos acessos, construção de infra-estruturas e instalação de serviços básicos, para viabilizar os investimentos em projectos turísticos na região angolana.

De acordo com o responsável, que falava à Angop sobre os três projectos apresentados por empresas que actuam no segmento do ecoturismo, a agência já submeteu uma proposta de programa faseado de infra-estruturação para o arranque da actividade turística na região angolana do Okavango, priorizando a construção dos postos fronteiriços do Bico de Angola e de Bwabwata, terraplanagem do roteiro turístico transfronteiriço, que interliga as principais áreas de interesse turístico de Bwabwata, Luiana Sede, Boa Fé e Bico de Angola e reabilitação da Pista de Luiana Sede.

As áreas em causa, avançou, estão  localizadas perto das fronteiras com a Zâmbia e Namíbia, factor que permitem incluir Angola no roteiro turístico transfronteiriço da iniciativa regional do Okavango Zambeze, atraindo, desta forma, para Angola, turistas estrangeiros que circulam na região do Kaza, que já é um destino turístico de referência mundial.

O Bico de Angola, Boa Fé e Luiana Sede ( Jamba), na parte sudeste do Parque Nacional de Luengue Luiana, são, actualmente,  as áreas mais nobres para atracção de investimento, em função de uma grande concentração de vida selvagem, com destaque para as espécies emblemáticas da fauna mundial  (elefantes, bufalos, leões e leopardos).

Relativamente aos projectos apresentado, Rui Lisboa avançou que se trata de investidores angolanos e estrangeiros que manifestaram a intenção de investir na região angolana do Okavango, tendo, para o efeito, submetido as suas propostas.

Conforme Rui Lisboa, os investidores manifestam particular interesse em investir na área do Bico de Angola, que possui, actualmente, a maior concentração de vida selvagem, o principal activo turístico.

“As referidas propostas foram submetidas aos órgãos que tem a responsabilidade de aprovar e atribuir as concessões para a implementação dos projectos turísticos na região angolana do Okavango, cabendo a agência facilitar a implementação em articulação com todas as instituições públicas, que directa ou indirectamente intervêm no processo”, reforçou o responsável.

A região angolana do Okavango possui um grande potencial turístico, abarcando  parcelas territoriais de seis províncias, nomeadamente Huambo, Huíla, Bié, Cunene, Moxico e Cuando Cubango.

O Okavango representa o maior  potencial turístico de Angola, em função da sua riqueza natural, que agregada a sua riqueza cultural e histórica,  permite criar um produto turístico rico e diversificado.

Por Angop