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Opinião

“Rússia tem que se civilizar”

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Maior potência nuclear planetária, que no passado se destacou na luta para livrar o mundo do nazismo, está a palmilhar caminhos perigosos para a democracia, que se diz ser, mas, pior ainda, para a liberdade e a vida das pessoas…

O regime instalado no Kremlin, na Federação russa, chefiado por Vladimir Putin, tem de, nas suas acções, ter em atenção que o ‘mundo das espadas’ é coisa do passado, e que o autoritarismo com que era caracterizado boa parte dos regimes já não tem futuro, tendo em conta o actual contexto moldado pela modernização imposta pela tecnologia e as exigências dos jovens.

Por exemplo, as autoridades russas são acusadas de serem responsáveis pela morte do activista e político Alexei Navalny, que estava preso numa das unidades penitenciárias mais ‘penosas’ do país.

Navalny era até então o maior opositor a Vladimir Putin, e no momento não se vislumbra quem possa vir a ocupar o seu lugar, talvez seja pela sua coragem e ousadia, que acabou por vivenciar vários infortúnios, desde prisões com argumentos jurídicos frágeis e envenenamento.

Essas movimentações atribuídas ao Kremlin, contrárias ao que se exige na presente civilização, expõe negativamente a maior potência nuclear planetária, que no passado se destacou na luta para livrar o mundo do terror que representava o Nazismo.

Além de ser acusado de ter as digitais na morte de Alexei Navalny, o regime russo fez resistência para entregar o corpo à família, chegou inclusive a chantagear a mãe do activista, uma postura indigna de quem administra instituições públicas vocacionadas para proteger o cidadão.

E como se tudo isso não bastasse, o advogado de Navalny, Vasily Dubkov, foi detido por razões pouco objectivas na perspectiva jurídica.

Além disso, a família e todos que procuram contribuir para um enterro decente de Alexei Navalny queixam-se de ”forte repressão”.

“Desde [segunda-feira], estamos à procura de um lugar no qual possamos realizar uma cerimónia de despedida de Alexei”, declarou Kira Yarmish, porta-voz do líder da oposição [já falecido], que na segunda-feira divulgou um número de telefone para tentar obter propostas de espaços dispostos a acolher um acto sobre o qual não eram fornecidos pormenores.

“Alguns dizem que o local está reservado, outros recusam-se a deixar que mencionemos o apelido ‘Navalny’. Num sítio, disseram-nos que as agências funerárias estavam proibidas de trabalhar connosco”, fez saber a porta-voz na sua conta da rede social X (antigo Twitter).

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