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Centrais Sindicais “perplexas” com aumento de salário da função pública

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Numa nota de imprensa tornada pública esta sexta-feira, 19, as Centrais Sindicais dizem ter tomado conhecimento, “com perplexidade, do anúncio do aumento de 30 mil kwanzas aos salários da Administração Pública” pelo Presidente do MPLA na qualidade de Titular do Poder Executivo, a contar a partir do dia 01 de Junho.

Para os sindicalistas, o anúncio “não responde às preocupações inscritas no Caderno Reivindicativo que se prendem com a actualização não apenas dos salários da Administração Pública, na ordem de 100%; mas também do Salário Mínimo na ordem dos 100 mil kwanzas, bem como a redução da carga fiscal, que tem sido um verdadeiro leão face aos parcos rendimentos dos trabalhadores”, reivindicações que estão na base da segunda fase da greve geral prevista para arrancar no dia 22 de Abril.

“As Centrais Sindicais consideram, por outro lado, que a posição unilateral do governo de determinar o que deve ou não oferecer aos trabalhadores, independentemente do custo de vida e do nível de inflação, reflecte à indiferença do governo com as preocupações reais dos trabalhadores”, apontam, no comunicado.

Os sindicalistas fizeram recordar que “a reivindicação em curso tem em vista não apenas ver actualizada o salário da Administração Pública, mas também do Sector Empresarial Público e Privado, por via da actualização do salário mínimo e da redução da carga fiscal”.

Assim sendo, “em face da indiferença, bem como ausência de propostas concretas em sede das negociações, as Centrais Sindicais reafirmam a paralisação de todas as actividades a partir de segunda-feira, dia 22 de Abril”.

De recordar que as Centrais Sindicais anunciaram esta semana o início da segunda fase da greve geral, que tem como lema “A fome não é uma escolha”.

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