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Biden e Zelensky abordam revolta do grupo Wagner na Rússia

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o seu homólogo ucraniano, Volodymir Zelensky, conversaram este domingo, 25, ao telefone sobre a revolta falhada do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, contra a liderança militar russa.

Numa breve declaração, a Casa Branca referiu que os dois líderes discutiram os “recentes acontecimentos na Rússia” e também foi manifestado o “apoio inabalável” dos EUA à Ucrânia.

Além disso, ainda de acordo com a nota, os chefes de Estado falaram sobre “a contra-ofensiva em curso na Ucrânia”, tendo o Presidente Biden reafirmado o apoio inabalável dos EUA” nas áreas da segurança, ajuda económica e humanitária.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, escreveu nas redes sociais que discutiu com Biden a situação na Rússia, relatando uma “conversa positiva e inspiradora” com o presidente norte-americano.

“O mundo deve pressionar a Rússia até que a ordem internacional seja restaurada”, defendeu.

Ainda segundo Zelensky, na conversa foi também discutido “o aprofundamento da cooperação no domínio da defesa, com ênfase nas armas de longo alcance”, assim como a próxima cimeira da NATO, agendada para meados de julho em Vílnius, na Lituânia.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

Antes da suspensão, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a acção do grupo, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição.

Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando “um número muito grande de vítimas”, acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.

As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

Ao fim do dia, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.