Situação financeira condiciona acesso à saúde de 52% das mulheres angolanas

Foi lançado em Luanda um projecto de “Saúde, direitos sexuais e reprodutivos, VIH/Sida e governação 2023-2026”, que visa assegurar o desenvolvimento das raparigas a fim de garantir que as crianças cresçam saudáveis, reduzir as infecções e prevenir a transmissão da doença da mãe para o bebé.

No acto de lançamento, na terça-feira, a secretária geral do fórum parlamentar da SADC, Boemo Sekgoma, chamou atenção dos parlamentares para o facto de existirem cerca de 30 por cento de crianças a casarem antes dos 18 anos e 8 por cento antes dos 15 anos na região.

Por seu turno, a directora do Instituto Nacional da Luta contra a Sida, Maria Lúcia Furtado, avança que cerca de 52 por cento das mulheres angolanas relataram terem dificuldades de acesso a saúde por falta de condições financeiras.

O projecto de saúde, direitos sexuais e reprodutivos, VIH/Sida e governação 2023-2026 visa reforçar a capacidade dos deputados dos estados membros da SADC, em matérias de direitos, saúde sexual e reprodutiva, VIH-SIDA e governação.