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Sociedade

País mantém números históricos e ‘alarmantes’ de mortes por acidente

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Há mais de uma década que a sinistralidade rodoviária é a segunda maior causa de morte em Angola, a seguir à malária. E como medida de prevenção e combate, em 2014, por exemplo, os deputados propuseram ao Executivo, entre outras coisas, a inclusão de conteúdos programáticos de educação rodoviária no ensino geral, desde a iniciação até à 6ª classe, mas a sugestão acabou por não ser acatada, tendo o índice de mortes continuado em ascensão.

O país registou, em 2023, um total 3.121 mortes como resultado de uma série de atropelamentos, colisões entre automóveis e motociclos, bem como despistes, seguidos de capotamentos.

As vítimas, de acordo o Relatório das autoridades, representa um acréscimo de 122 mortes e 2.209 feridos, em relação a 2022.

Para combater e prevenir o fenómeno, foram construídos, no ano passado, centros de inspecção técnica de veículos automóveis e seus reboques, além do processo de implementação dos exames multimédia, que está em curso.

De referir que, há mais de uma década que Angola se debate com a sinistralidade rodoviária, que, ‘teimosamente’, continua a ser a segunda maior causa de morte no país, a seguir à malária.

Em 2014, por exemplo, face aos ‘alarmantes’ registos, os deputados à Assembleia Nacional, sob proposta do Grupo Parlamentar do MPLA, produziram um relatório de constatação e debateram o fenómeno, tendo, entre outras coisas, sugerido ao Governo a inclusão de conteúdos programáticos de educação rodoviária no ensino geral, desde a iniciação até à 6ª classe. Entretanto, ao que se constata, dez anos depois, a proposta não foi acatada, e o índice de mortes por acidente continua em ascensão.

No relatório elaborado pelos deputados, apurou-se que Angola ocupava a quinta posição de países com mais alta taxa de sinistralidade rodoviária a nível da SADC, com 23,1% dos casos, superada apenas pelo Lesoto (28,4%), África do Sul (27,6%), Namíbia (25,0%) e Zâmbia 23,8%).