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“Kamorteiro foi um gênio militar fundamentalmente na área dos anti-tanques”

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Com a morte do Chefe do Estado Maior General Adjunto para Área Operacional de Desenvolvimento das Forças Armadas Angolanas, o General Abreu Muengo Ukuatchitembo “Kamorteiro”, na madrugada desta segunda-feira, 28, vítima de doença, no hospital militar de Luanda, conforme noticiamos, o Correio da Kianda ouviu o general na reserva e secretário Nacional dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra e seu antigo companheiro das FALA, Abílio Kamalata Numa, que considera o general, ora falecido, um dos mais altos comandantes das ex-FALA, que impulsionaram a assinatura do memorando do Luena, que culminou com a paz em Angola.

Numa disse que o General “Kamorteiro” pertenceu à segunda geração de generais formados pelas FALA, depois da sua. O general na reserva sustenta que “Kamorteiro” foi um gênio militar fundamentalmente na área dos anti-tanques.

“Foram eles obreiros da formação anti-tanques, foi um exímio comandante e homem e com o memorando da paz foi fazer parte das FAA, de que a UNITA fez parte do seu surgimento”, recorda.

Kamalata Numa diz que Angola perde mais um quadro, que tinha muito para dar em prol da país.

Após a morte do presidente fundador da UNITA, Jonas Savimbi, com assinatura do memorando do Luena, envolveu várias figuras da UNITA, dentre ele, o General Kamorteiro, que foi um dos negociadores da paz nesta frente, na altura, a partir do Luena.

“O companheiro Kamorteiro fazia parte dos oficiais que tiveram que assinar o acordo de cessar-fogo, para por fim do conflito armado em Angola”.

O general na Reserva conta que Kamorteiro e os demais generais, brigadeiros e coronéis decidiram ingressar para as Forças Armadas de Angola. “Kamorteiro” desempenhou um papel importante na história de Angola, que nunca pode ser esquecida, por ser um dos responsáveis da negociação da paz efectiva de Angola.