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Sociedade

Transporte público: fraude de cobradores e motoristas preocupa empresa de bilhética

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Os constantes actos de lotação de passageiros pelas portas de saída dos autocarros, que fazem o serviço de transporte público em Luanda, está a preocupar o governo.

E foi uma das inquietações que levaram o Presidente do Conselho Executivo (PCE) da Empresa Nacional de Bilhética, Mário Nsingui Pedro, a visitar as nove operadoras que estão integradas no Sistema Nacional de Bilhética, existentes na capital do país.

O motivo foi o facto de aquela empresa pública ter constatado que as operadoras têm dificuldades em atingir o grau de cumprimento das metas de faturação diária.

A visita de constatação abrangeu a TCUL, MACON, Angreal, AngoAustral, Rosalina Expresso, entre outras, onde Mário Nsingui Pedro abordou com os seus responsáveis, vários assuntos como o grau de cumprimento das operadoras diante do SNBI, as tarifas praticadas, os constrangimentos enfrentados pelas operadoras, fraudes que têm sido detectadas por parte de alguns operadores, sobretudo de motoristas e cobradores, a mudança repentina de linha e o carregamento de passageiros por via da porta de trás.

No entanto, foram também apresentados benefícios concretos que o SNBI tem gerado as operadoras, dando maior ênfase no aumento das receitas às operadoras, o maior controle das rotas a serem feitas, diminuição do carregamento de passageiros por via da porta de trás e a possibilidade do próprio Executivo em criar maiores políticas que visam beneficiar cada vez mais a operadoras de transportes, melhorando a mobilidade urbana a nível da Província.

No final, Mário Nsingui Pedro referiu que o objectivo da ENBI é garantir o bom funcionamento do Sistema (SNBI), mas sempre preocupados com o sector que opera, “para juntos analisarmos medidas que visam dar soluções aos problemas que vão surgindo mediante as operações e por sua vez melhorar as condições de trabalhos das operadoras, garantindo formações aos operadores, motoristas e cobradores para melhor operar de modos a garantir a satisfação dos utentes dos transportes colectivos urbanos”.




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