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Sociedade

Covid-19: jornalistas da TV Zimbo confinados na Huíla aguardam resultados de testes há mais de uma semana

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Dois profissionais da comunicação social pertencentes à TV Zimbo, que se encontram confinados na centralidade da Kilemba, demostram-se agastados com a demora por parte das autoridades sanitárias da Huíla, na entrega dos resultados dos testes efectuados há mais de uma semana.

Os dois profissionais de comunicação fazem parte de um grupo de oito cidadãos que se encontram em quarentena há mais de 15 dias por suspeitas de covid-19, durante os testes efectuados em Luanda. Três pertencem à uma empresa de construção e outros três são enfermeiros ligados ao Inema.

Contactados pelo Correio da Kianda, na manhã desta sexta-feira, 18, Kinavuide Barbosa e José Manico, ambos jornalistas da TV Zimbo, apontam a direcção da Saúde na Huíla, de os estar a “abandalhar” por, até ao momento, passado uma semana, não lhes estarem a ser informados sobre os resultados dos testes efectuados.

A par dos descontentamentos na morosidade, os dois jornalistas mostram-se também preocupados com a água não tratada disponível para o consumo, falta de ambulâncias para casos de emergências e a ausência dos principais responsáveis ligados à Direcção Provincial da Saúde na Huila, no acompanhamento do centro de quarentena da Kilemba, que no entender dos dois profissionais, consideram estar “desgovernado”.

 “A nossa grande preocupação aqui é que nós fizemos os testes na quinta-feira passada e até agora os resultados não saem. Por outra, o meu colega Manico passou mal num dia desses que aqui estamos, falta de ar, resultante da crise de ansiedade, tivemos que accionar a médica, que nem estava de serviço, por volta das quatro horas”, relatam.

Acrescentam que diferente dos principais responsáveis ligados à Direcção da Saúde naquela província, a quem acusam de estarem mais preocupados com a logística do centro de quarentena, do que com os cidadãos que lá se encontram confinados, os dois jornalistas que temos vindo a citar, revelam, estarem a ser cuidados por enfermeiros do Inema, de quem enaltecem o acompanhamento e tratamento que têm dedicado aos oito cidadãos que se encontram confinados na referida centralidade onde se encontram.

Entretanto, reagindo às acusações dos profissionais acima em referência, um dos responsáveis da Saúde naquela província, contactado pelo Correio da Kianda, explica que a razão do isolamento dos dois jornalistas deve-se pelo facto do governo da Huíla ter sido notificado, a partir de Luanda onde os dois jornalistas terão efectuados os testes.

Questionado sobre a morosidade respondeu que “os resultados RTPCR não são processados na Huíla. Nós recolhemos os resultados no dia 9, e não temos resultados até hoje do laboratório nacional”, explicou.

Antes do fecho desta matéria, informações enviadas a este a jornal pelo jornalista Kinavuidi Barbosa, um dos que se encontram em quarentena há mais de 16 dias na Huíla, dão conta que um outro teste de reavaliação feito na Huíla terá dado negativo, fez saber a este jornal o profissional.