Justiça
Generais Dino e Kopelipa acusados pela PGR
Trata-se de uma acusação datada, segundo avança o Maka Angola, de 4 de Julho, assinada por três procuradores do Ministério Público (MP) junto do Tribunal Supremo: Pedro Carvalho, Manuel Bambi e Gilberto Vunge. O despacho de acusação tem 80 páginas e 223 artigos, contando com 36 testemunhas.
O general Kopelipa é acusado de sete crimes: peculato, burla, falsificação de documentos, associação criminosa, tráfico de influências, abuso de poder e branqueamento de capitais.
Por sua vez, ao general Dino é imputada a prática de cinco crimes: burla, falsificação de documentos, associação criminosa, tráfico de influências e branqueamento de capitais.
No mesmo despacho são igualmente acusados o cidadão chinês You Haming e o advogado Fernando Gomes dos Santos. Ainda no rol dos acusados constam três empresas: China International Fund (CIF) e duas offshore, a Plansmart e a Utter Right.
Do lado das testemunhas da acusação foram elencadas figuras conhecidas, como o antigo presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Francisco de Lemos Maria; o antigo ministro da Casa Civil, Carlos Feijó; e o então presidente da Espírito Santo Commerce (ESCOM), do Grupo Espírito Santo de Portugal.
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