Connect with us

Mundo

“Faye deve cumprir promessas eleitorais para satisfação do povo”, considera especialista

Published

on

Bassirou Faye tomou posse esta terça-feira, 02, como quinto chefe de Estado do Senegal. Perante a nação senegalesa, jurou “cumprir fielmente o cargo de Presidente da República, respeitar e fazer respeitar escrupulosamente as disposições da Constituição e das leis”.

Faye fez esta declaração com a mão direita levantada, perante centenas de funcionários senegaleses e vários chefes de Estado e dirigentes africanos, no Centro de Exposições da nova cidade de Diamniadio, nos arredores de Dacar.

Angola esteve representada na cerimónia de tomada de posse em Dakar, pelo embaixador extraordinário e plenipotenciário, Adão Pinto, num acto que contou com a presença, ao nível de Estado, de representantes de Missões Diplomáticas acreditadas naquele país e de Presidentes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Estiveram, igualmente, presentes no acto representantes da União Africana, assim como de Marrocos e da Mauritânia, países que solicitaram (e aguardam) adesão à CEDEAO.

Sobre o assunto, o especialista em relações internacionais, Horácio Nsimba, espera que depois de muita euforia dos apoiantes do jovem presidente, agora, Faye deverá cumprir com as promessas eleitorais “para não decepcionar os senegaleses”.

Nsimba, apela ao antigo líder da oposição no Senegal para que “não ganhe ambição de querer se perpetuar no poder depois de cumprir o seu mandato, ou possível segundo consulado”.

O Tribunal Superior senegalês validou na sexta-feira os resultados provisórios anunciados na quarta-feira com base nas contagens de votos de 100% das assembleias de voto.

Na contagem final, Faye obteve mais de 54% dos votos nas eleições presidenciais adiadas do passado domingo, 24 de Março, com o candidato da coligação no poder, Amadou Ba, a obter 35%.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.