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Sociedade

Manifestação em Luanda: bairros em “estado de sítio” no dia da Dipanda

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Vários moradores dos bairros Popular e Terra Nova foram obrigados a buscar refúgio no interior das suas residências, devido o gás lacrimogéneo utilizado pelas forças da ordem para dispersar os manifestantes, que saíram à rua, nesta quarta-feira, 11.

O bloqueio de alguns bairros próximos aos locais de concentração de manifestantes, que protestam contra o alto custo de vida e para pedir a realização das primeiras eleições autárquicas no país, impediu ainda os cidadãos de se locomoverem, quer por medo ou por pela falta de táxi, que se regista desde as primeiras horas em Luanda.

Moradora atingida por gás lacrimogéneo

A entrada da polícia nos bairros começou após alguns manifestantes terem se infiltrado nos mesmos, como forma de chegarem aos locais de concentração – situação que criou fortes embaraços às famílias que não faziam parte da manifestação, mas que acabaram por serem atingidas pelos meios repressivos da polícia.

Contudo, em meio ao tumulto, um momento de trégua: manifestantes e polícias atingidos pelo gás lacrimogéneo, tiveram que solicitar, juntos, auxílio aos moradores.

 

Manifestantes desvalorizam apelos de Paulo de Almeida e saem à rua

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