Candidato afastado denuncia irregularidades no pleito que elegeu a nova presidente da Cruz Vermelha

O candidato afastado da corrida ao cadeirão máximo da Cruz Vermelha de Angola, no pleito que elegeu Delfina Cumandala, como a nova  presidente, denuncia irregularidades “graves” praticadas durante a realização da 5ª Assembleia Geral Ordinária de renovação de mandatos da CVA.

Numa carta de reclamação a que o Correio da Kianda teve acesso, Carlos Alberto Gourgel Rodrigues, refere que vai impugnar a 5ª Assembleia Geral Ordinária de renovação de mandatos que elegeu a Nova Presidente daquela instituição humanitária internacional sem vinculação estatal, que actua na defesa de pessoas em situação de vulnerabilidade causada por conflitos armados, por entender, que o seu afastamento,  a última da hora da corrida à presidência da Cruz Vermelha, foi ilegal.

Entre as irregularidades descritas na denúncia, o reclamante sublinha ter cumprido com todos os requisitos exigidos pela Comissão Preparatória, submetendo a sua candidatura para ser eleito ao cargo de presidente da Cruz Vermelha.

Acrescenta, por outro lado, que na sequência, depois de ter cumprido com todos os requisitos exigidos, a Comissão Preparatória e de Candidatura, admitiu sem reserva a sua candidatura, sublinha o reclamante, que todos os actos de preparação até a realização da 5ª Assembleia Geral Ordinária de renovação de mandatos da Cruz Vermelha, foram fiscalizados e supervisionados por técnicos do Ministério da Saúde, incluindo  pelo seu Director do Gabinete Jurídico.

De recordar, que aos 10 do corrente mês, realizou-se eleições na Cruz Vermelha, que tiveram como concorrentes duas senhoras, Faustina Alves e Delfina Cumandala, sendo a última, a vencedora do pleito.

Funcionária sénior da Cruz Vermelha de Angola, desde 2005, após ser eleita como a nova presidente da Cruz Vermelha, Delfina Cumandala reiterou que o seu mandato vai dar primazia a realização de um diagnóstico da instituição, comprometendo-se assumir o activo e o passivo da Cruz Vermelha de Angola, e colocar a instituição naquilo que é a sua tarefa.