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Defesa de “Man Genas” pondera interpor recurso junto do Tribunal da Relação

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O advogado de “Man Genas”, Alberto Quechinacho, disse hoje, 23, à Rádio Correio da Kianda, que a condenação de seu constituinte é excessiva, porque na sua perspectiva não houve o cometimento de crimes de calúnia e nem de difamação, e que a pena privativa de liberdade não era necessária.

Importa sinalizar que o influenciador digital de 46 anos de idade Gelson Manuel Quintas “Man Genas” foi condenado esta quarta-feira, 22, a três anos e seis meses de prisão pelo crime de difamação contra o ex-ministro do Interior, Eugénio César Laborinho.

A sentença foi proferida pelo Tribunal Provincial de Luanda, que considerou provadas as declarações ofensivas feitas por Man Genas nas redes sociais.

Entretanto, o advogado de Man Genas lamenta o facto de o sistema prisional em Angola, estar apenas confortável em privar a liberdade do que educar o arguido, sobretudo em casos em que envolvem figuras políticas bastante expostas, o que constitui-se na sua visão numa forma intimidatória sobre possíveis tendências semelhantes.

“Tem sido já recorrente ver-se em Angola, os tribunais a condenar os arguidos em envolvidos em assuntos onde estejam arroladas figuras políticas de peso, e isso já se começa a constituir numa maneira de intimidação das liberdades” sublinhou.

Quechinacho garantiu a esta emissora que a defesa vai nos próximos dias interpor recursos junto de instâncias correspondentes, como o Tribunal da Relação e s possível o Tribunal Constitucional, por formas a reverter a condenação que afirma ser injusta.

O caso ganhou grande destaque público e reacendeu o debate sobre os limites da liberdade de expressão em Angola.

Entretanto, a opinião pública se divide entre a liberdade de opinião e a responsabilidade no uso das plataformas digitais.

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