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SOS Criança registou 40 mil denúncias de maus tratos

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A Linha de Denúncia SOS Criança, inaugurada em Junho do ano em curso, registou, no primeiro mês de funcionamento, 40 mil denúncias de diversas situações de violação dos direitos dos petizes.

A informação foi prestada, nesta segunda-feira, 31, pela secretária da Estado para a Família e Promoção da Mulher, Elsa Barber Dias dos Santos, quando intervinha na 35ª sessão ordinária do Comité Africano de Peritos dos Direitos e Bem-Estar da Criança, que decorre por videoconferência até 8 de Setembro.

Conforme a responsável, a criação desta linha enquadra-se nas políticas do governo para a protecção das crianças, reforçadas neste período de pandemia.

Ao falar do tema da reunião, a protecção da criança durante e depois da covid-19, informou que o Estado angolano desenvolveu varias acções para salvaguadar o bem-estar dos petizes nesta fase, com destaque para o Projecto Valor Criança, de transferências sociais monetárias.

Elucidou que tem haver com a criação da referida Linha de Denúncias, bem como a elaboração do documento denominado Directrizes para a Protecção da Criança em Centros de Acolhimento Provisório e de Quarentena.

A estratégia de protecçao desta franja da população alicerçou-se também com a implementação da directiva Fluxo e Parâmetro de Atendimento e Protecção da Criança e Adolescente no Contexto das Pandemias, um instrumento que uniformizou os procedimentos para responder a situações que colocam este grupo em risco.

Elsa Barber realçou também o trabalho realizado neste período com crianças em situação de e na rua, que permitiu a retirada de mais de 800 delas em todo país, tal como o projecto Cinema Kandengue.

A reunião vai debruçar-se sobre as medidas implementadas pelos países africanos no que toca a protecção das crianças durante e depois da Covid-19, bem como a violação sexual contra este seguimento social.

A linha, com o número 15015, visa complementar os esforços do Executivo, criando mais um mecanismo para facilitar o acesso da criança aos serviços que devem estar ao seu auxílio, respondendo a uma das recomendações concretas do comité sobre os direitos da criança no último relatório do Estado angolano.

O sistema de referenciamento define o marco geral para a coordenação da prestação intersectorial de serviços de protecção da criança.

Por Angop

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