Ligar-se a nós

Mundo

Professor moçambicano teme violência pós-eleitoral

Publicado

em

O professor universitário, Arsénio Cuco encara como “grande novidade” nas eleições de 09 de Outubro em Moçambique, o facto do Podemos, que apoia Venâncio Mondlane, ter relegado para o terceiro lugar o maior partido da oposição, a Renamo.

Para o cientista político, “o jovem político tem feito um trabalho notável nesse processo eleitoral cujos resultados têm sido divulgados pela Comissão Eleitoral”.

Em declarações à Rádio Correio da Kianda, Cuco disse que a actual posição da Renamo neste processo eleitoral é uma punição.

Em relação às eleições presidenciais e legislativas, o professor entende que o futuro pós-eleitoral ainda é sóbrio.

O candidato Venâncio Mondlane tem apelado a protestos caso o processo não for justo, livre e transparente. Arsénio Cuco desconfia que os resultados definitivos poderão gerar contencioso eleitoral e uma violência generalizada.

Segundo a Comissão Eleitoral, o candidato presidencial Daniel Chapo e o partido que o apoia, Frelimo, no poder, venceram as eleições gerais de quarta-feira na capital.

De acordo com a ata dos resultados da votação, lida por Ana Chemane, da Comissão de Eleições na cidade de Maputo – que contava com 700.906 eleitores recenseados para votar -, Daniel Chapo conseguiu 204.117 votos, correspondentes a 53,68% dos votos válidos, e para as legislativas a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) alcançou 236.310 votos, o equivalente a 57,78%.

A cidade de Maputo elege nestas eleições um total de 13 deputados à Assembleia da República.

Publicidade

Radio Correio Kianda

Publicidade




© 2017 - 2022 Todos os direitos reservados a Correio Kianda. | Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem prévia autorização.
Ficha Técnica - Estatuto Editorial RGPD