Politica
Investimento na comunicação centra-se mais em rádios por conta do alcance, diz Mário Oliveira
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, disse esta quarta-feira, 22, que o investimento na Comunicação Social centra-se mais em rádios, por conta do alcance maior a um nicho do mercado, bem como a perspectiva de o sector publicitário estar mais ligado a emissoras radiofónicas do que a jornais, por exemplo, respondendo a questões que estariam por detrás da existência de poucos jornais privados em Angola.
O ministro afastou, em declarações à Rádio Ecclésia, qualquer possibilidade de existência de limitações governamentais.
“Não há qualquer limitação governamental. Agora ainda estou a crer que se calhar que as pessoas entendem que por intermédio da rádio chegam mais fácil ou mais rapidamente a um maior nicho de mercado, ou também como os órgãos vivem muito de publicidade, se calhar o mercado publicitário estar mais vocacionado para rádio do que para jornais”, sublinhou.
Para o governante, não há casos de investidores que tenham cumprido à lei e lhes tenha sido recusado a implantação de qualquer órgão de comunicação social, sobretudo rádios, respondendo por exemplo a questão que tem que ver com uma possível informação de um grupo de jornalistas que levantaram esta possibilidade nas redes sociais através de um manifesto público.
O ministro Mário Oliveira destacou que o licenciamento de órgão de comunicação social, sobretudo rádios, deve obedecer regras que estão na lei, quer sejam do ponto de vista tecnológico, gestão de espectro radioeléctrico e outros aspectos de conteúdos especificados legalmente, pelo que assegura que ninguém pode dizer que não recebeu qualquer resposta sobre pedido de licenciamento de um órgão.
