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Greve: SJA garante documentar actos que violem direitos dos jornalistas 

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O Secretário Geral do Sindicato de Jornalistas Angolanos garantiu esta quinta-feira, 04, que a sua organização vai acompanhar e documentar todos os actos que violem a lei, visando responsabilizar criminalmente os implicados em supostas ameaças contra jornalistas das empresas de comunicação social públicas, que pretendem aderir à greve anunciada pelo SJA.

Em causa, segundo um vídeo posto a circular nas redes sociais, estariam denúncias de que os presidentes e coordenadores dos Conselhos de Administração das empresas de comunicação social tuteladas pelo Estado, estariam a orientar indivíduos da sua confiança a fazerem listas com os nomes de todos os jornalistas que vão aderir à greve anunciada para iniciar na próxima segunda-feira.

Pedro Miguel mostrou-se preocupado com a alegada lista, que segundo fez saber, viola a lei da greve.

“A lei consagra a liberdade de adesão à greve como um direito fundamental do trabalhador, por isso prevê pena de prisão até seis meses e multas correspondentes contra quem impedir a efectivação de uma greve lícíta, por meios violentos, ameaças, coação ou qualquer meio fraudulento”, disse, citando o artigo 26º da Lei 23/91 de 15 de junho.

O sindicalista lembrou ainda que a lei protege os trabalhadores que aderem à greve e por isso exortou “a todos a se manterem serenos e em casa”, durante os dias da greve, bem como a denunciar todos os actos que violem os seus direitos.

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