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FPU: UNITA conseguirá ir às eleições de 2027 sem os seus símbolos?

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A UNITA conseguirá ir às eleições sem os seus símbolos? A questão foi colocada pelo Coordenador da Preparação do Senado do PRA-JA Servir Angola, durante o programa “Ponto e Vírgula”, da Rádio Correio da Kianda.

Leonel Gomes assegurou que Abel Chivukuvuku, até agora não defraudou e não vai defraudar a Frente Patriótica Unida (FPU), mas apresenta o que chama de “dilema”, que o XIV Congresso do partido liderado por Adalberto Costa Júnior, poderá ditar: a “ UNITA está em condições de participar nas eleições abdicando os seus símbolos para fazer parte de uma coligação?”

O político do PRA-JA disse ter dúvidas, por alegada luta interna, mas percebe, por outro lado, a capacidade dos dirigentes da UNITA, em nome da pátria, e do povo, ir para uma coligação, seja na modalidade pré ou pós-eleitoral.

Quanto, ao modelo a ser adoptado pela FPU, espera-se que todos integrantes, nas suas actividades, possam enaltecer as suas organizações e, no fim, referenciar a Frente Patriótica Unida, para consolidar a ideia da permanência da plataforma política junto do eleitorado.

Por sua vez, Leonel Gomes afirmou que uma perspectiva de coligação com o MPLA, abandonaria imediatamente o partido onde milita, por não existir essa hipótese, porque o sofrimento do povo angolano, tem causa, tem um rosto, chama-se MPLA. Entretanto, o político, é apologista de que, enquanto angolanos formaram pontes, e são irmãos pela pátria e em Cristo, com os militantes do MPLA, essencialmente neste ano que o país assinala 50 anos de independência, Leonel, diz faltar audácia para juntar-se os partidos todos, e definir o que se pretende para Angola nos próximos 50 anos.

O político do PRA-JA, Leonel Gomes, fez tais declarações quando falava sobre a vida interna do partido liderado por Abel Chivukuvuku, e as fases que a FPU poderá passar para sua consolidação, tendo em vista o pleito eleitoral de 2027.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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