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Costa do Marfim: tribunal condena participantes de protestos proibidos

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Pelo menos trinta e duas pessoas foram condenadas a três anos de prisão na Costa do Marfim por participarem nos protestos de 11 de Outubro, proibidos pelas autoridades.

De acordo com a imprensa local, a condenação ocorre a poucos dias da realização das eleições presidenciais de sábado, marcadas pela exclusão dos dois principais candidatos da oposição.

 Segundo noticiaram os meios de comunicação locais na terça-feira à noite, pelo menos 40 detidos compareceram perante a Justiça e afirmaram que se encontravam na rua quando os factos ocorreram, mas que não participaram expressamente nas marchas em Abidjan, capital económica da Costa do Marfim.

As manifestações desse dia, dispersadas pela polícia com cargas e gás lacrimogéneo, foram inicialmente convocadas pela Frente Comum, uma aliança das duas principais formações da oposição do país: o Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI) e o Partido dos Povos Africanos da Costa do Marfim (PPA-CI).

Embora os partidos tenham cancelado a convocatória após ter sido proibida pelas autoridades, os apelos nas redes sociais para sair às ruas mantiveram-se, sob o lema “Pela democracia, justiça e paz”.

Entretanto, os agentes detiveram dezenas de pessoas suspeitas de serem manifestantes, embora estas se misturassem com os transeuntes.

Desde então, cerca de 700 pessoas foram detidas em vários pontos do país por actos semelhantes, segundo o Ministério Público.

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