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UE critica novo Decreto talibã: “voz de mulher não pode ser ouvida em público”

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A União Europeia criticou esta segunda-feira, o decreto talibã que obriga mulheres a se manterem caladas em espaços públicos, no Afeganistão.

Em comunicado, o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, disse que o bloco comunitário está “chocado com o decreto recentemente emitido” pelo Governo talibã, incluindo imposições de vestuário para homens e, especialmente, mulheres e também a decisão de obrigar as mulheres a ficarem caladas em espaços públicos.

O diploma decreta que a voz de uma mulher não pode ser ouvida em público, anunciou o “auto-intitulado Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção de Vícios” afegão, criticou a União Europeia.

De acordo com Josep Borrell, esta decisão, juntamente com as restrições já impostas, puníveis pela lei talibã, viola as obrigações e tratados do Estado Afegão, diminuindo os direitos da população no caminho.

“Não podemos tolerar isto. Exortamos os talibãs a acabar com estes abusos sistemáticos contra as mulheres e raparigas afegãs, que são um crime de género e um crime contra a humanidade”, acrescentou o responsável.

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