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Cheias no Brasil e Afeganistão deixam mais de 430 mortos

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O número de mortos no Afeganistão devido a cheias repentinas subiu para 300 e mais de mil casas foram destruídas, segundo dados avançados hoje pelo Programa Alimentar Mundial da ONU.

Na província vizinha de Takhar, meios de comunicação estatais, citados pela Associated Press, relataram que as inundações mataram pelo menos 20 pessoas.

Segundo o porta-voz do Governo dos talibãs, Zabihullah Mujahid, a extensa devastação resultou em perdas financeiras significativas.

O responsável disse que o Governo ordenou a mobilização de todos os recursos disponíveis para resgatar pessoas, transportar os feridos e recuperar os mortos.

O Ministério da Defesa talibã disse, em comunicado enviado este sábado que a força aérea do país já começou a retirar pessoas de Baghlan, resgatou um grande número de pessoas presas em áreas inundadas e transportou 100 feridos para hospitais militares na região.

Cheias no Brasil 

E no Brasil, subiu para 137 o número de mortos devido às inundações que nos últimos dias atingiram o sul daquele país, segundo o mais recente relatório divulgado hoje pela Protecção Civil brasileira.

No mesmo documento, indica-se que pelo menos 141 pessoas continuam desaparecidas, enquanto mais de 400 mil foram deslocadas, das quais cerca de 340 mil tiveram de se refugiar em casas de amigos e familiares e cerca de 71 mil em abrigos improvisados pelas autoridades.

Entretanto, no total, já são 444 cidades afectadas e 1,95 milhões de pessoas afectadas pelas cheias na região.

A situação mais dramática ocorre no Rio Grande do Sul, Estado que faz fronteira com a Argentina e o Uruguai, onde foram registadas até agora pelo menos 136 mortes e 756 feridos.

Centenas de estradas foram destruídas ou bloqueadas e as vítimas sofrem com a falta de serviços públicos, pois os hospitais estão sobrecarregados e sem condições adequadas para atender os pacientes.

As autoridades preveem que a situação poderá agravar-se nas próximas horas, já que, além da chuva intensa, são esperados ventos fortes e uma descida drástica da temperatura.

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