A postura dos órgãos nacionais de comunicação social no acompanhamento do estado clinico do ex-Presidente José Eduardo dos Santos, está a ser duramente criticada e apontada como sendo um gesto de pura traição e uma conduta que reflete o percurso histórico de alguns desses mesmos órgãos.
No decurso do seu longínquo mandato, José Eduardo dos Santos, foi exaltado pelos militantes do seu partido e pela comunicação social pública, com vários adjetivos que enaltecem o seu estatuto de líder incontestável.
Alguns membros da sociedade civil consideram bastante desumano e tremenda a ingratidão, e a forma como o antigo Presidente está sendo espezinhado pelos seus antigos companheiros, maioria dos quais beneficiaram de várias oportunidades. Escreve, a VOA.
O jornalista Armindo Laureano reconhece que, em relação ao estado clínico do antigo Presidente, há um direito de informação que deve ser salvaguardado ao mesmo tempo que há um dever de informação, em torno do interesse público.
O também director do Novo Jornal afirma que o país assiste a uma reacção dos órgãos de comunicação social, principalmente públicos, com base nas acções do Presidente João Lourenço.
C/VOA