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UNITA considera que algumas igrejas estão a ser promiscua e instrumentalizadas pelo MPLA

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O partido UNITA através de uma nota do seu grupo parlamentar denunciou e condenou a realização da uma cerimónia religiosa secreta de orações na semana passada, na sala principal do Plenário da Assembleia Nacional, por líderes de uma determinada seita  religiosa à favor da campanha dos candidatos a Presidente da República e Deputados à Assembleia Nacional do partido do regime/MPLA, para as eleições gerais de 24 de Agosto do ano em curso.

Os deputados do maior partido na oposição dizem que tomaram conhecimento da tal cerimônia através de um vídeo, posto a circular nas redes sociais e reitera que este acto mais uma vez revela desconhecimento dos fins dos órgãos de soberania do Estado, uso indevido das instituições do Estado pelo Partido no Poder em benefício próprio, bem como a desvalorização dos órgãos da Assembleia Nacional.

“A realização de tal  cerimónia representa o cúmulo da promiscuidade entre o Estado e a Religião, a “coisificação” da fé,  assim como a instrumentalização da religião para propósitos contrários à  doutrina social da Igreja”, lê-se do documento.

Por outro lado, os parlamentares dão a conhecer que os promotores demonstraram, mais uma vez, desrespeito à Constituição da República e à Lei. Por isso, a UNITA exige do Presidente da Assembleia Nacional e da Administração Parlamentar apurar responsabilidades sobre o mal-sucedido.




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