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Guerra na Ucrânia: “a força da nossa defesa reside na força do nosso povo”, diz Zelensky

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No seu mais recente discurso à nação, Volodymyr Zelensky quis recordar como o país (e os seus cidadãos) têm conseguido mobilizar o apoio internacional para o ajudar a dar resposta à invasão russa.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no seu mais recente discurso diário à nação, considerou que a força das “equipas de segurança e defesa” do país residem, essencialmente, na força do “povo” nacional.

“Centenas de milhares tornaram-se voluntários ucranianos desde 24 de fevereiro e, também, desde 2014, defendendo a Ucrânia da agressão russa. Milhões de pessoas estão a ajudar! Estão em busca de tudo o que é necessário para fins de defesa, a curar e a reabilitar os feridos, a trabalhar em missões de resgate na sequência dos ataques russos, e a trabalhar para a Ucrânia e para os ucranianos”, disse, em tom de elogio, o chefe de Estado ucraniano, no discurso que foi, entretanto, publicado na íntegra no site da presidência da Ucrânia.

E acrescentou, em jeito de conclusão dos exemplos anteriormente apresentados: “A força das nossas forças de defesa e segurança está na força do nosso povo.

No seguimento desta ideia, Volodymyr Zelensky elaborou ainda que a “força dos ucranianos, e do Estado como um todo, baseia-se no facto de os ucranianos se terem tornado guerreiros num momento crucial” para a história da nação. “Não perdem o controlo, lutam, não buscam o que não lhes pertence, fazem tudo para recuperarem o seu”, exemplificou ainda o presidente.

“Vamos ganhar esta guerra. Estamos a fazer tudo por isso”, apontou ainda o chefe de Estado ucraniano, que fez ainda de recordar como o país (e os seus cidadãos) têm conseguido mobilizar o apoio internacional para o ajudar a dar resposta a esta missão.

“Unimos o mundo em prol da nossa vitória que, na realidade, consiste nas ações de todos aqueles que lutam pela Ucrânia, que lutam pelo nosso país e pelos seus irmãos de armas, que fazem tudo para não deixar o inimigo tomar, nem a nossa terra, nem a glória ucraniana”, argumentou Zelensky.

No seu discurso diário à nação, o líder da nação ucraniana revelou ter prestado esta terça-feira, por ocasião do Dia do Voluntário Ucraniano, homenagem a 363 pessoas que se dedicaram a tal tarefa, 47 dos quais a título póstumo.

“Aos homens e mulheres que defendem o nosso país, fazendo-o ao apelo de um puro coração ucraniano”, destacou ainda.

Numa outra vertente, mais operacional, o presidente do país informou ter realizado hoje mais uma reunião de gabinete, na qual, como tinha já sido anteriormente reportado, optou-se por um “reforço” das forças ucranianas na região de Bakhmut, “para infligir o máximo dano possível ao ocupante”.

“Estamos, constantemente, a trabalhar com os nossos parceiros para aumentar a pressão sobre a Rússia”, garantiu também Zelensky, lembrando a importância do apoio que tem sido dado pelos aliados ocidentais ao esforço de defesa de Kyiv.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

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