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Frente Povo Unido (FPU) garante “trazer novos valores para a política angolana”

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Foi confirmado na tarde desta quinta-feira, 18, durante uma grande entrevista concedida à Rádio Correio da Kianda, a criação do projecto político (FPU), iniciais que se traduzem em Frente Povo Unido.

A confirmação é do seu mentor, Carlos Lopes, que afirmou estar a trabalhar com muitos jovens e tem como propósito trazer uma nova forma de fazer política, “sem intrigas e lutas intestinais, como, segundo disse, “se observa nos partidos por onde militou”.

O político nega estar a usurpar o acrónomo, cuja paternidade é a UNITA, partilhada pelo Bloco Democrático, PRA-JA e alguns membros da sociedade civil, por entender que “a Frente Patriótica Unida (FPU), não está inscrita no Gabinete dos Partidos Políticos, do Tribunal Constitucional, pelo que, ninguém pode reclamar pela paternidade a sigla”, disse.

Carlos Lopes revelou, por outro lado, que em 2024, reuniu em Portugal com o líder do “Galo Negro”, Adalberto Costa Júnior, com o representante da sociedade civil, Francisco Viana, com o antigo coordenador do PRA-JA – Servir Angola, Abel Epalanga Chivukuvuku, e um representante do Bloco Democrático, onde foi categórico em afirmar que em 2027 a eleição tinha de recair para a FPU.

Atendendo a não formalização da plataforma, o político entende que é tempo de levar avante o projecto político.

Carlos, sem revelar os nomes dos alegados jovens que apoiam a iniciativa, disse ter já coordenadores de núcleos ao nível de algumas províncias.

O também antigo comentador do programa “Véritas”, na emissora Católica de Angola, da Rádio Nacional de Angola e do Janela Aberta (TPA), falou também sobre a sua trajectória política de perto de 40 anos na UNITA, onde foi membro do braço juvenil do partido fundado por Jonas Savimbi.

Depois de abandonar o projecto do “Muangai”, foi secretário para os assuntos internacionais do Bloco Democrático, militou igualmente na Coligação Eleitoral CASA-CE sob a liderança de Abel Chivukuvuku, onde exerceu a função de responsável do site da coligação.

O político minimizou as acusações dos seus detratores sobre o alegado financiamento de “mãos invisíveis”, e mostrou as suas próprias palmas de mãos, como autoras do projecto, negando “envolvimento do MPLA ou da secreta angolana” como alguns estão a propalar nas redes sociais.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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