Especialistas defendem fomento do emprego como “arma para travar” criminalidade no país

O especialista Eurico Gonçalves entende que para se travar o índice de criminalidade em Angola, sobretudo em Lunda, é necessário uma séria aposta no combate a causa que aponta para o desemprego.

Falando este sábado ao programa Tribuna Livre, da Rádio Correio da Kianda, o especialista avançou que “não só com patrulhamento policial se irá resolver o problema da criminalidade”, pelo que, a adopção de políticas públicas inclusivas e de fomento ao emprego juvenil deve ser vista com medidas de combate.

Eurico Gonçalves caracterizou como “preocupante” a questão da segurança pública, principalmente depois das últimas ocorrências envolvendo o assassinato de um motorista de uma das empresas de táxi privado no país.

Com a evolução da ciência e tecnologia, Alexandre Sebastião entende que a Polícia Nacional deve modernizar permanentemente os seus meios e métodos de actuação, atendendo também os novos métodos usados pelos marginais.

Sobre o mesmo assunto, o jurista David Mendes disse que para garantir a segurança na prestação de serviços de táxi personalizado, algumas medidas devem ser aplicadas pelas próprias empresas de modos a reforçar os sistemas usados.

Recorde que, a Polícia Nacional deteve recentemente, em Luanda, oito cidadãos por supostamente integrarem uma associação criminosa que actuava com violência contra motoristas de táxis privados.

De acordo com a polícia, a detenção foi possível mediante uma operação que decorreu no bairro Rocha Padaria, município da Maianga, ligada ao homicídio de Gaspar Lopes Martins, conhecido por “Guigui, motorista da plataforma de táxi Yango.

Os supostos marginais utilizavam o aplicativo digital da empresa já mencionada para solicitar corridas, consumando o assalto, com violência extrema, tão logo a vítima (motorista) chegasse ao destino indicado.