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Ataque terrorista: advogados dos acusados dizem-se preparados para a defesa

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Em conferência de imprensa neste sábado, 25, na província do Huambo, o advogado de defesa dos acusados reagiu às informações dadas pelo SIC, relacionadas com as acusações que recaem sobre os seus constituintes. 

Um grupo de cidadãos angolanos, com ramificações estrangeiras, está a ser acusado de planear explodir o Palácio Presidencial, na Cidade Alta, em Luanda, durante a visita do presidente Joe Biden, em Dezembro último. Pretendia, igualmente, explodir a Refinaria de Luanda, mais propriamente na zona onde se encontram os reservatórios de combustíveis.

A informação da acusação do Ministério Público, consta do processo número 82,231/24, e envolve os cidadãos nacionais, João Gabriel Delcino, Domingos Gabriel Luecalia, Cresceniano Capamba, Arão Rufino Eduardo Calala, Adelino Camolombo Bacia e Francisco Ngunga Ngunbi.

O advogado de defesa, António Oliveira, disse que, “independentemente da matéria criminal que que existe sobre os mesmos, ainda assim a lei diz que deve constituir mandatários judicias dentro dos marcos da lei”.

“Nós entramos aqui neste processo por conta do convite da lei, e de facto fomos convidados por força desta mesma lei, e estamos a assegurar o referido processo”, disse.

Os co-arguidos foram indiciados nos crimes de organização terrorista, traduzida em fabrico, aquisição ou posse de substâncias explosivas, tóxicas e asfixiantes, tráfico, apreensão e alteração de armas e munições proibidas e associação criminosa.

“O escritório de advogados David Mendes está sereno e esperamos o momento do julgamento para esclarecimento da verdade material”, ressaltou o advogado.

O julgamento deve acontecer nos próximos dias: “vamos aguardar que o Ministério Publico, após o prazo de dois dias terá apresentado a pronúncia. Estamos a falar do juiz do processo que de certa forma advoga o processo para os trâmites subsequentes, e após os dez dias aí sim podíamos saber a data provável para o julgamento”, avançou.

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