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Dez professores expulsos do Kangonjo por prática de Corrupção

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Dez professores universitários foram expulsos do Instituto Superior Kangonjo, em Luanda, por terem praticados actos de corrupção, consubstanciados em cobrança de valores monetários a troco de notas que não espelham o nivel de capacidade intelectual dos estudantes. Os docentes, de acordo com a direção, usavam os delegados de turma para operacionalização das negociatas.

A medida está enquadrada no âmbito do combate a corrupção dentro da instituição, tendo abrangido também dois estudantes daquela instituição situada no município de Cacuaco, por práticas de condutas consideradas de “indecorosas”.

A informação foi avançada recentemente por Director Geral da Instituição, Arão Aurélio quando justificava da expulsão de dois estudantes do terceiro ano do curso de enfermagem.

Segundo o Director Geral do ISKA os 10 professores expulsos são todos do curso de enfermagem.

“O professor entrava em contacto com o delegado e este fazia recolha do dinheiro aos colegas e, em troca, recebiam notas que nunca foram de acordo a sua capacidade académica. Felizmente, estudantes que nunca aceitaram esta prática, voluntariamente vinham ter connosco, apresentaram provas e nós também fizemos trabalho paralelo que culminou na expulsão dos professores”, disse.

“A prática dos professores corruptos já manchou o bom nome da instituição”

O responsável do Kangonjo reconheceu que durante o início das provas do primeiro semestre, era visível as reclamações de estudantes, alguns dos quais efectuavam denúncias atravês das redes sociais sem antes contactar a instituição, e, durante este período, estudantes associaram os vícios dos docentes com a instituição.

“A prática dos professores corruptos já manchou o bom nome da instituição e os estudantes associaram a prática de um professor como se fosse a realidade do Kangonjo, por isso, foi necessário intensificar as técnicas para se encontrar os autores. Se o país está a dar passos significativos no combate à corrupção, nós enquanto instituições privadas precisamos de começar para que tenhamos uma sociedade sem autor e sem vítimas da corrupção”.

Kangonjo esclarece sobre a expulsão de dois estudantes

Depois de várias informações que circularam nas redes sociais sobre a expulsão do estudante Salomão Sachipuco Segunda que frequentou o 3° ano no curso de Enfermagem, com o N.E: 190234, o Director Geral diz dominar da situação do estudante expulso em Março do ano em curso, porém não está apenas ele nesta condição.

 “Uma estudante também foi expulsa por ter desafiado e tecer ofensas contra o seu professor na presença de outros estudantes. Uma vez que pautamos por respeito mútuo, dada a gravidade decidimos afastar ela”, disse.

Quanto ao caso do estudante Salomão Sachipuco Segunda, Arão Aurélio diz tratar-se de calúnia e difamação que divulgou nas redes sociais sem, em contrapartida levar as suas inquietações junto da direcção.

“Ele ficou detido porque há provas evidentes da gravidade que terá praticado não contra a instituição mas também contra o professor Bernardo Bumba que o acusou de corrupto e se envolver com alunas em troca de notas. O problema do jovem é que até ao momento não conseguiu de apresentar a vítima de assédio sexual quer também da pessoa que terá dado dinheiro em troca de dinheiro”, disse.

O entrevistado conta que face a gravidade da publicação, foi efectuado um processo-crime que está a cumprir os seus trâmites legais e já se encontra na Direção Nacional de Investigação e Acção Penal-DNIAP para a responsabilização dos crimes ligados a difamação e calúnia.

“Sobre a expulsão, os pais dos estudantes já dominam do assunto e ficou esclarecido. O que está acontecer nas redes sociais serve simplesmente buscar outras justificações para que o culpado tenha a razão. O estudante que acha que as coisas não estão indo bem pode livremente se retirar sem causar tumulto porque, a meu ver, esta atitude denigre a imagem de uma das instituições onde milhares de pessoas o têm como preferência”, rematou.

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