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PHA reafirma realização da Convenção este mês mas aguardam notificação do TC

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A direcção do Partido Humanista de Angola reafirmou a realização da primeira Convenção Ordinária no final do mês curso, ao contrário do que alguns membros daquela formação política alegam ter impugnado a convocatória da Presidente do PHA, Florbela Malaquias, segundo fez saber à Rádio Correio da Kianda, o Coordenador-Geral da Comissão provisória e preparatória da primeira Convenção, Armando Campos.

O político humanista disse que estão a gerir a contenda no seio do partido, mas enfrentam dificuldades em função das acções levadas a cabo pelos correligionários que moveram acção junto dos órgãos de justiça.

Armando Campos, assegurou que a direcção aguarda pela notificação do Tribunal Constitucional, mas acusou os autores do processo de serem os mentores da instabilidade no seio da família humanista, afirmando que “são os mesmos que violam o Acórdão do Tribunal Constitucional”.

Um grupo de membros da Comissão Política Nacional do Partido Humanista de Angola (PHA) remeteu, no dia 1º de Agosto, uma providência cautelar, junto do Tribunal Constitucional, com vista a impugnar a realização da 1ª Convenção Nacional Ordinária, aprazada para o dia 30 deste mês.

De acordo com o vice-presidente do Conselho Jurisdicional, Nsimba Luwawa, em declarações recentemente à imprensa, a convocação do conclave é ilegal e tem como objectivo “ilibar Florbela Malaquias de qualquer acto de prestação de contas, e legitimar depois da convenção uma nova direcção que não a venha fazer frente”.

O único partido liderado por uma mulher enfrenta uma crise interna, depois de alguns membros da Comissão Política Nacional, reunidos em sessão extraordinária no dia 7 de Julho deste ano, em Luanda, terem suspendido a presidente, tendo em conta “às graves violações estatutárias e usurpação de funções, conforme o acórdão 1001/2025 do Tribunal Constitucional, que anulou todos os actos unilaterais de Florbela Catarina Malaquias, considerados contrários aos estatutos do partido.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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