Sociedade
Oficiais de justiça ameaçam paralisar até ao próximo ano caso governo não responda as exigências
Os operadores de justiça ameaçam paralisar as suas actividades na próxima segunda-feira, 27, em todo território nacional, caso a entidade patronal continue a furtar-se ao diálogo, para debater aspectos relacionados a progressão de carreiras, e condições aceitáveis de trabalho.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Operadores de Justiça (SOJA), Joaquim Brito Teixeira, em declarações à Rádio Correio da Kianda, que a decisão foi aprovada durante uma assembleia extraordinária geral no fim-de-semana, cuja primeira fase que termina no dia 14 de Novembro, vai abranger a paralisação dos serviços gerais externos do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, identificações, cartórios notarias, conservatórias de registo civil, comercial, automóvel e predial, sem qualquer possibilidade de prestação de serviços mínimos.
“A primeira fase vai de 27 de Outubro até 14 de Novembro, e todos os serviços gerais externos do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, identificações, cartórios notarias, conservatórias de registo civil, comercial, automóvel e predial, sem qualquer possibilidade de prestação de serviços mínimos” sinalizou.
O líder sindical sublinhou por outro lado que os serviços mínimos serão apenas prestados pelos responsáveis das distintas áreas, e que os oficiais vão paralisar durante 15 dias.
Os operadores de justiça exigem a uniformização da comparticipação emolumental em todo o país, havendo apenas variação com base o salário base de todos os funcionários, qualidade funcional desde infra-estrutura, meios de trabalho, como computadores, secretarias, e condições aceitáveis de trabalho diferente da realidade actual, bem como exigem a atribuição do subsídio de chefia.
O secretário-geral do SOJA avançou que não havendo sinais de que possa haver diálogo para a resolução dos problemas no sector da justiça, os funcionários poderão na segunda fase paralisar por pelo menos 25 dias úteis.
