Ministério do Ambiente quer parcerias para alcance de energia limpa no país

O Estado angolano está aberto à parcerias que ajudem no alcance de energia limpa e acessível a todos no país. A informação foi avançada nesta quinta-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado para o Ambiente, Yuri dos Santos, quando procedia o discurso de abertura do terceiro Encontro Nacional de Engenharia Ambiental, organizado pela Associação de Gestores e Engenheiros Ambientais de Angola.

Segundo o governante, Angola está a enfrentar desafios ambientais sem precedentes, como a alterações climáticas, a perda da biodiversidade, a poluição e degradação dos ecossistemas “que eminentemente ameaçam o planeta”, perigando a sobrevivência humana e a qualidade de vida na terra.

“Estamos cientes dos desafios que enfrentamos, o aumento exponencial da temperatura do planeta, é uma realidade alarmante, seus efeitos nefastos estão cada vez mais visíveis e devastadores”, disse.

Entretanto, o Secretário de Estado tranquiliza dizendo que Angola tem solução para estes problemas ambientais, que segundo fez saber, são viáveis e que estão ao alcance de todos.

“E nesse contexto, o Ministério do Ambiente está de braços abertos, e disponibiliza-se para apoiar e promover iniciativas para o alcance à energia limpa e acessível para todos”, garantiu.

Já a Presidente da Associação dos Engenheiros e Gestores Ambientais de Angola, Katiana Azevedo Gregório, que organiza o evento, afirmou que engenharia ambiental ser uma nova área de estudos, já tem dado o seu contributo na sociedade, sobretudo com as instituições de ensino, e que através da parceria com a academia tem aproveitado os projectos apresentados por jovens estudantes.

Por sua vez, o bastonário da Ordem dos Engenheiros de Angola, Augusto Baltazar de Almeida, disse que na elaboração de projectos de engenharia, deve-se ter em conta as regras ambientais para a preservação da vida Humana.

“Por isso é que existem regras, e estão a ser definidas cada vez mais as regras, principalmente no ramo da engenharia ambiental, para que as situações desenvolvam sem degradar o nosso ambiente”, afirmou.

Augusto Baltazar de Almeida acrescentou que as regras ambientais não devem ser ignoradas no momento de elaboração de todo o tipo de projecto.