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Guiné-Bissau registará “combate político” até as eleições, diz especialista

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O especialista em ciência política Eurico Gonçalves disse nesta sexta-feira, 05, à Rádio Correio da Kianda, que para além do “combate político, a Guiné-Bissau, continuará até ao período das eleições aprazadas para 23 de Novembro deste ano, a registar aquilo a que chamou de fenómenos associados ao drama feroz de quem está no poder e de quem almeja o poder”.

De acordo com o presidente do partido Frente Patriótica de Salvação Nacional, Baciro Djá, em declarações à Rádio Correio da Kianda, afirmou que o ambiente político que se avizinha na Guiné-Bissau é considerada de preocupante, uma vez que até ao dia 25 de Setembro todos os partidos políticos aspirantes a concorrer nas eleições legislativas e presidências devem apresentar as suas candidaturas junto do Tribunal Supremo de Justiça, sendo o órgão que valida as candidaturas.

Eurico Gonçalves disse que quanto ao actual clima político naquele país africano de expressão portuguesa, aliado a recente expulsão de órgãos de comunicação social lusos, as autoridades da Guiné-Bissau demostram a gravidade da tensão.

Baciro Djá disse que as eleições marcadas para 23 de Novembro deste ano, constitui o motivo de preocupação, tendo em conta a alegadas tentativas de manipulação de eleições deste ano.

O também antigo ministro da Defesa do governo de Carlos Gomes Júnior, garantiu entretanto que a oposição está atenta, apesar dos órgãos que vão conduzir o processo estejam caducos.

Baciro, que já igualmente, ministro da Presidência do Conselho de Ministros, ministro dos Assuntos Parlamentares e porta-voz do governo de Domingos Simões Pereira, revela que foi lançado um concurso de recrutamento de pessoas que vão ocupar esses lugares essenciais que poderão alegadamente manipular o processo eleitoral, o que deixa a oposição preocupada.

O político, Bissau-guineense, lança um grito de socorro a comunidade internacional, que esteja acompanhar a todos os factos que ocorrem naquele país da lusofonia, no sentido de financiar um inquérito internacional sobre a sincronização dos dados eleitorais.

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