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“Gastos que não sejam prioritários devem ser melhor controlados”, orienta FMI em Angola

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O representante do FMI em Angola, Victor Duarte Liedo, alertou para a necessidade do país fazer um maior controlo de gastos que não sejam prioritários.

Em declarações reproduzidas pela RNA, o gestor avançou também que a previsão é que a economia angolana cresça, no curto prazo, 2,6 por cento, e a inflacção acima de 20 por cento.

“Num contexto onde o crescimento se acelera há a possibilidade muito grande também de se acelerar a arrecadação. Então, acho que isso vai ser um factor importante para a criação do espaço fiscal necessário para esse duplo objectivo”, disse.

Victor Duarte Liedo ressaltou também que “o que consideramos tão fundamental na orientação da política fiscal de Angola é seguir o processo de consolidação fiscal sem perder de vista a necessidade de proteger as despesas prioritárias nas áreas de saúde, de educação, de investimentos prioritários e de saneamento”.

Entretanto, frisou que “mais importante é que ela não atinja despesas socias, despesas prioritárias, despesas de investimentos e que gastos correntes que não sejam prioritários devem ser melhor controlados”; orientou.

De recordar, que no final de Janeiro, o Fundo Monetário Internacional reviu em baixa a previsão de crescimento para a África subsaariana para 3,8% este ano, duas décimas abaixo da estimativa feita em Outubro, devido a perturbações na África do Sul.

“Na África subsaariana, o crescimento deverá aumentar de uns estimados 3,3% em 2023 para 3,8% em 2024 e 4,1% em 2025, com a melhoria dos efeitos negativos dos choques climáticos anteriores e das questões do abastecimento”, ressalta a actualização do relatório sobre as Perspectivas Económicas Mundiais.

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