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China apela realização de “real Cimeira da Paz” com presenças de Moscovo e Kiev

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Durante a reunião ministerial do BRICS, que decorre em Nizhny Novgorod, na Rússia, a China pediu a “convocação de uma conferência de paz real” sobre a resolução da guerra na Ucrânia, com as participações de Moscovo e Kiev.

“A crise na Ucrânia continua. A China pede a convocação de uma conferência de paz real que seja aprovada pelos lados russo e ucraniano”, disse o ministro das Relações Exteriores da China, na primeira reunião ministerial do BRICS após a expansão do bloco regional em 2023.

Wang Yi ressaltou que “todas as partes do conflito devem ser igualmente representadas em uma conferência sobre a resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que deve analisar todos os cenários de acordo de paz”.

Pediu, igualmente, que as nações do BRICS “assumam uma posição independente, objectiva, imparcial, promovam esforços em direcção a um consenso e rejeitem quaisquer tentativas de instigar uma nova guerra fria”.

Até ao momento, mais de cem países e organizações internacionais confirmaram a sua participação na Cimeira de Paz pela Ucrânia que vai decorrer nos dias 15 e 16 de Junho, na Suíça.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, agradeceu ao seu homólogo chinês, Wang Yi, por recusar participar na cimeira organizada pelo governo suíço.

Numa nota citada pelo China Daily, Lavrov “agradeceu aos parceiros chineses a sua posição equilibrada e consistente sobre a crise na Ucrânia, pela qual Beijing decidiu não enviar os seus representantes à Cimeira da Paz na Suíça”.

De recordar, que o Presidente João Lourenço recusou o convite do seu homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por sobreposição de agenda.

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