Eleições 2022: Miau volta à CASA-CE para coordenar campanha eleitoral

Um ano depois de ter sido forçado abandonar a presidência da CASA-CE, deixando seu lugar para o economista Manuel Fernandes, André Gaspar Mendes de Carvalho (Miau), regressou à direcção da coligação que fundou na companhia de Abel Chivukuvuku e outros, ocupando a função de conselheiro da coordenação de campanha para eleições de Agosto próximo.

O seu retorno foi tornado público na tarde de quinta-feira, 14, em Luanda, numa cerimônia de tomada de posse dirigida pelo Presidente da Coligação eleitoral, Manuel Fernandes.

Além de Miau, Sikonda Lulendo Alexandre também tomou posse para liderar a coordenação geral da campanha coadjuvado com mais dez elementos e um conselheiro.

André Mendes de Carvalho (Miau), coordenou a maquina da campanha eleitoral nas eleições gerais de 2012 e 2017 que a CASA-CE participou, das quais obteve resultados positivos, que colocaram aquela formação política como a terceira do país , atrás do MPLA e UNITA, tornando-se assim, a segunda maior força política na oposição atrás da UNITA.

Na ocasião da sua tomada de posse, o almirante disse que com a sua experiência dos dois pleitos, pretende ajudar a CASA-CE ter bom resultados.

“Vamos à terceira eleição e com a experiência acumuladas, espera-se de nós resultados melhores do que das eleições passada”, disse.

O também parlamentar  realçou de que as discrepasses interna quer no MPLA, que governa o país, quer na UNITA vão dar vantagem a CASA-CE para obter bons resultados.

“O MPLA tem algumas fissuras e a UNITA idem, logo os indecisos poderão votar na CASA-CE, fazendo assim a coligação crescer”.

Por sua vez, o Presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, sublinhou a importância e experiência de André Gaspar Mendes de Carvalho, cujo trabalho nos últimos  dois pleitos eleitorais deram vantagens à CASA-CE, augurando, desta forma, sucessos e bom resultados no pleito de Agosto próximo.

Manuel Fernandes espera que a comissão hora indicada potencie os cabos eleitorais para que a CASA-CE continue a crescer nos corações de milhares de angolanos.

O líder da coligação reiterou que a falta de dialogo entre a Comissão Nacional Eleitoral (CNE), e os partidos políticos na oposição e outros autores da sociedade civil, coloca em risco a transparência do processo. “A CNE tem que mudar de postura e está fechada ´em copa´. Não quer dialogar com a oposição e nem com outros autores do processo, e como sinal de transparência é importante que se crie condições de abordagem de matérias a todo processo que levante suspeitas”, frisou o político.