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Uíge é maior produtor de mandioca em Angola

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A província do Uíge é a região que produz maiores quantidades de mandioca a nível nacional, com uma produção total de mais de dois milhões de toneladas anuais, representando 20,2% de toda a produção do país.

A informação foi avançada nesta quarta-feira, em Luanda, pelo Director-Geral do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), David Tunga, durante o webinar internacional sobre oportunidades e desafios na cadeia de valor da mandioca em Angola, realizado pelo Ministério da Indústria e Comércio.

Do total de 11.115.827 (Onze milhões, cento e quinze mil e oitocentos e vinte sete) toneladas produzidas na última campanha agrícola, 2.228.722 (dois milhões duzentas e vinte oito mil e setecentos e vinte e duas) toneladas foram colhidas na província do Uíge, perfazendo 20,2 de toda a produção nacional. A segunda província de maior produção do tubérculo é Malange, com 1.627.070 (um milhão, seiscentos e vinte sete mil e setenta) toneladas, tornando assim a região norte do país, como a que mais produz mandioca, somando as duas 34,8% de toda capacidade de produção nacional.

A terceira província com altos níveis de produção de mandioca é o Cuanza Sul, com 1.017.163 (um milhão e dezassete mil, cento e sessenta e três) toneladas, seguida das províncias do Moxico, no leste de Angola, com 972.510 (novecentas e setenta e duas mil, quinhentos e dez) toneladas e a Lunda Sul com 753.480 (setecentas cinquenta e três mil, quatro centos e oitenta) toneladas.

As restantes 13 províncias do país, têm uma produção de 4.516.882 (quatro milhões, quinhentas e dezasseis mil, oitocentas e oitenta e duas) toneladas, representando 40,6% da produção global.

Ao apresentar a situação geral, o Director-Geral do IDA referiu que a região norte representa 66,2%, o centro 29,1%, ao passo que a Região Sul ocupa cerca de 4,7% de produção.

Sobre as áreas de cultivo, Angola tem uma área total de 1.187.563 de hectares cultivados, dos quais 928.512 hectares representaram colheitas. Entretanto, 92% de toda a mandioca nacional ainda é produzida manualmente.

Segundo ainda o engenheiro David Tunga, o cultivo da mandioca em Angola enfrenta vários desafios, com destaque para a degeneração dos clones existentes, a presença de pragas, os baixos rendimentos, as variedades de ciclo longo e as de baixo teor de amido, bem como a necessidade de disseminar variedades bio-fortificadas (com beta carotene).

Para aquele responsável, as pragas e doenças que afectam as culturas nacionais, bem como os constantes processos de degeneração, constituem principais indicadores de baixos rendimentos que se constatam na produção da mandioca.

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