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Ucrânia convoca embaixador chinês para explicar presença de combatentes chineses no exército russo

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O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano convocou ontem, terça-feira, 22, o embaixador chinês para expressar as suas “sérias preocupações” sobre a presença de combatentes chineses no exército russo e a assistência de empresas chinesas à Rússia no fabrico de armamento.

De acordo com um comunicado daquela Ministério dos Negócios Estrangeiros ucranianos, a participação de cidadãos chineses nas hostilidades contra a Ucrânia ao lado do Estado Rússia, bem como o envolvimento de empresas chinesas na produção de equipamento militar na Rússia, “são muito preocupantes e contradizem o espírito de parceria entre a Ucrânia e a China”.

Tratam-se das empresas Beijing Aviation and Aerospace Xianghui Technology, Rui Jin Machinery e a Zhongfu Shenying Carbon Fiber Xining, que segundo a presidência ucraniana estão envolvidas no fabrico de armamento que as tropas russas estão a usar na guerra contra a Ucrânia.

A convocatória surge depois de o Presidente Volodymyr Zelensky ter sancionado a 18 de abril três empresas chinesas, por alegadamente terem fornecido armas à Rússia e de ter anunciado a existência de cidadãos da China a combater ao lado das forças russas.

Entretanto, A diplomacia chinesa respondeu ao que chamou de “acusações arbitrarias” e “manipulação política”, tendo garantido que nunca entregou armas letais à Rússia na guerra na Ucrânia.

“A China nunca forneceu armas letais a qualquer parte do conflito e controla rigorosamente os artigos de duplo uso [civil e militar]”, declarou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, citado pela imprensa internacional.

Pequim já havia rejeitado também o seu envolvimento na presença de cidadãos chineses nas forças de Moscovo.

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