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Sociedade

Sindicato dos Enfermeiros promete chuva de protestos para exigir reenquadramento de profissionais

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O Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda, em concertação com outros sindicatos, reagiu à expulsão de profissionais de Saúde com impugnação do acto, e prometeu chuva de protestos nos próximos dias, caso os profissionais não sejam readmitidos.

Em causa, está o facto da Comissão de Inquérito do Ministério da Saúde ter concluído que a demora no atendimento e a ausência dos profissionais de saúde no momento crítico, comprometeram as chances de sobrevivência da criança, que faleceu no hospital pediátrico David Bernardino.

O inquérito refere também que os profissionais envolvidos não cumpriram os princípios éticos da profissão, resultando em negligência médica grave.

Pelo que, em decorrência dos factos os técnicos implicados foram-lhes aplicadas as seguintes medidas disciplinares, demissão das três médicas e dos dois enfermeiros envolvidos na equipa de atendimento; expulsão de uma médica em formação, que não fazia parte do quadro do Ministério da Saúde, com encaminhamento do processo disciplinar ao seu respectivo órgão de tutela; e por último, encaminhamento do caso à Procuradoria-Geral da República, à Ordem dos Médicos e à Ordem dos Enfermeiros para as providências legais cabíveis.

O Secretário Provincial do Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda, Afonso Kileba, considerou que o processo disciplinar que envolve cinco profissionais afectos ao hospital pediátrico David Bernardino, não foi uma medida sábia, porque dois dos técnicos implicados não tiveram contacto com a paciente.

O sindicalista disse que tendo em conta ao padrão da constituição dos bancos de urgência, o hospital pediátrico tem mais camas do que o recomendável, face a isso junta-se a escassez de médicos e outros técnicos. Outrossim, os pais não precisaram informação real de que a criança tivesse sofrido uma queda, afirmou.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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