Sociedade
Serviços prisionais condicionam liberdade de activistas com silêncio, denuncia Associação
A liberdade condicional dos quatro activistas detidos e condenados por ultraje ao Presidente da República, João Lourenço, está sujeita a aceitação ao não exercício de pensamento e expressão, ou seja, não mais se manifestar e fazer pronunciamentos públicos.
A revelação foi feita pelo Presidente da Associação Justiça Paz e Democracia, que fala também do estado crítico de Tanice Neutro, depois de supostamente ter sofrido uma agressão física.
Segundo disse o também jurista, os jovens denominados por “revús” teriam a liberdade condicional em 24 anos, caso aceitassem a alegada condição apresentada pelas autoridades carcerárias.
Serra Bango disse também que o empresário São Vicente acusado por crimes de falsificação, corrupção, fuga ao fisco, já terá cumprido metade da pena, estando em condições de beneficiar a liberdade condicional, mas a condição é a devolução de todo o seu património ao Estado, como condição prévia, caso contrário iria “apodrecer na cadeia”.
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