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Sociedade

“É hora do Executivo começar a olhar para as comunidades”, diz activista

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O activista cívico José da Silva Alfredo disse, em declarações ao Correio da Kianda, na manhã deste sábado, 02, que a juventude do município de Belas tem carência de quase tudo.

“Dizem que a esperança é a última a morrer, mas eu tenho as minhas dúvidas se cá no Belas a esperança ainda reina no seio dos jovens”, lamentou.

José da Silva disse ainda que é mais do que notório “vermos que os munícipes aqui não têm para onde ir ou mesmo o que fazer para terem uma vida financeira estável”.

“O que mais se vê aqui é jovens a trabalharem na pedreira, dando aula em colégios e serem motoqueiros”, apontou.

O também filósofo questiona sobre o futuro da juventude daquele município: “agora eu pergunto: o que um jovem na flor da idade faz ou deve fazer ganhando mensalmente 20 mil? Um jovem que não tem casa e nem terreno? Um jovem com mais de duas bocas para sustentar?”, questiona.

Dada esta realidade, o futuro autarca declarado no município de Belas, apela ao executivo que “já é hora de se começar a olhar para as comunidades. Dói ver amigos com enorme capacidade se perdendo”, disse.

“Todo o ser humano e todo jovem em particular sonha com uma vida estável, sonho este que cá no Belas nos proibiram de sonhar como se de um crime se tratasse”, reforçou o jovem.

De acordo com o coordenador do NBA o município tem falta de transporte público, vias de comunicação secundárias e terciárias organizadas, escolas públicas, hospitais e medicamentos, problemas relacionados com as terras, constantemente os camponeses são retirados a sua terra, criminalidade e falta de esquadras fixas e móveis”.

Contudo, o activista entende que é hora de mudarmos este paradigma e se as Autarquias vão ajudar a dirimir este problema, então eu apoio as autarquias”.