Economia
“Ou nos adaptamos às ferramentas tecnológicas ou nos tornaremos disfuncionais” – José Leiria

“Angola deve adaptar-se às exigências tecnológicas ou nos tornaremos disfuncionais”, disse o PCA da AGT, José Leiria, durante a abertura do I Fórum sobre Digitalização no Comércio Internacional, esta quarta-feira, 23, na Filda 2025.
Segundo o PCA, à nível da AGT, está a ser desenvolvido um novo sistema que irá substituir o antigo: “temos uma equipa a trabalhar neste sistema designado Azifaive que vem já com as tecnologias mais modernas”
José Leiria acrescentou, que o Azifaive vai trazer de forma muito mais eficaz componentes de Inteligência Artificial e vai dar resposta à necessidade que a Organização Mundial das Alfândegas e a Organização Mundial do Comércio determinam, e que diz respeito às transações.
Logo, disse, a digitalização e a adopção de mecanismos tecnológicos “não é para nenhum de nós que está nesta sala uma opção, é uma exigência, ou nos adaptamos às ferramentas tecnológicas ou nos tornamos disfuncionais”.
O responsável ressaltou que, por parte do Executivo angolano, há cada vez mais aposta nas tecnologias de informação: “temos hoje uma discussão muito acentuada em torno das designadas administrações digitais, no Instituto de Modernização Tecnológica do Estado, temos estado a trabalhar em torno disso”.
No que as transações internacionais dizem respeito, o gestor afirmou que há um trabalho em curso em torno de janelas tecnológicas, designadamente as janelas de exportação, que são ferramentas que vão exigir de todos a preparação de mecanismos tecnológicos para operacionalizar os processos de transação internacional.
O responsável frisou também, que à nível dos despachantes, a perspectiva vai no sentido de cada vez mais abraçarem este segmento com a seriedade que ele trás na modernidade. Logo, cada um dos despachantes, enquanto agentes importantes no comércio externo, tem de considerar que a sua actividade vai ser cada vez mais tendo em conta o comércio digital.
“A utilização de ferramentas digitais e os processos digitais porque só assim conseguiremos ter actos praticados que de forma imediata, conseguimos muito mais facilmente simplificar os processos, conseguimos desburocratizar e acima de tudo conseguimos dar respostas mais céleres aos utentes e aos beneficiários finais”, disse.