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Escritor Silviano Santiago é vencedor do Prémio Camões 2022

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O escritor brasileiro Silviano Santiago é o vencedor do Prémio Camões 2022, anunciou nesta semana, o ministro português da Cultura, Pedro Adão e Silva, no momento em que a instituição celebra o conjunto da obra do autor, contemplado-o com 100 mil euros.

O Prémio Camões, considerado o mais prestigiado da literatura em língua portuguesa, premiou um brasileiro nesta segunda-feira (24). Santiago é ensaísta, contista, poeta, romancista e crítico literário, atualmente com 86 anos. O escritor possui mais de 30 livros publicados.

Nascido em 1936, Silviano Santiago é doutor em letras pela Sorbonne e já foi professor de conceituadas universidades norte-americanas e europeias. No Brasil, lecionou na PUC-RJ, e é professor emérito da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Eleito membro da Academia Mineira de Letras em 2021, Silviano chegou a ser favorito para ocupar o lugar de Lygia Fagundes Telles na cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras, mas retirou a candidatura por se sentir “desestimulado e triste”, como declarou em junho deste ano.

Com essa premiação, ele se torna o mais premiado autor de língua portuguesa. Natural de Formiga, no interior de Minas Gerais, ele já detinha os prêmios Machado de Assis, Oceanos, Casa de Las Américas, além de diversos Jabutis. Em 2015, venceu o Oceanos, com “Mil Rosas Roubadas”. Já no ano seguinte, o romance “Machado” ficou em 2º lugar no mesmo prêmio, tendo vencido duas categorias — Romance e Livro do Ano — no Jabuti.

O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil, com o objetivo de distinguir um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”.

No ano passado, o Prémio Camões foi atribuído à escritora moçambicana Paulina Chiziane, autora de “Balada de Amor ao Vento” e “Ventos do Apocalipse”.

O Brasil lidera a lista de distinguidos com o Prémio Camões, com 14 premiados cada, seguindo-se Portugal, com 13 laureados, Moçambique, com três, Cabo Verde, com dois, mais um autor angolano e outro luso-angolano.

A história do galardão conta apenas com uma recusa, exatamente a do luso-angolano Luandino Vieira, em 2006.

 

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