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Empresas públicas assumem papel estratégico para fomentar industrialização, afirma Massano

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Luanda acolheu nesta terça-feira, 16, o encontro anual do Sector Empresarial Público (E-SEP 2025). O evento constitui um espaço de avaliação, partilha de experiências e debate sobre os desafios e oportunidades do sector  em Angola.

Na ocasião, o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, disse que nos países em desenvolvimento, onde o sector privado nem sempre alcança todas as regiões, as empresas públicas assumem um papel estratégico, elas garantem o acesso a serviços essências, permitem o Estado intervir em áreas criticas, fomentar a industrialização.

O governante assegurou que é nestes desafios que reside a oportunidade de transformação, a profissionalização de gestão, adopção de práticas sustentáveis, que proporcionam impacto da empresas públicas na sociedade.

O sector empresarial e o sector privado não devem ser encarados como concorrentes antagónicos, mas como parceiros estratégicos para dinamizar cadeias de valores, e assegurar a industrialização e promover a diversificação económica.

O encerramento do certame coube a Ministra das Finanças, Vera Daves, que disse que o encerramento do encontro empresarial público ocorre num momento singular da história de Angola, em que o país celebra 50 aniversário da Independência Nacional, ao longo das 5 décadas, o sector empresarial público desempenhou um papel decisivo na consolidação do projecto colectivo, fornecendo bens e serviços essenciais. A governante reconhece que ao longo do percurso acumularam-se vícios e passivos.

A gestão empresarial pública trata-se de assegurar um modelo de negócio eficiente e uma gestão responsável.

Vera Daves, disse também na ocasião que não há nada melhor do que a partilha de experiência.

O encontro representa uma oportunidade de conexão entre actores estratégicos, aprofundamento de conhecimento, identificação de oportunidades e exposição institucional das entidades participantes.

Jornalista multimédia com quase 15 anos de carreira, como repórter, locutor e editor, tratando matérias de índole socioeconómico, cultural e político é o único jornalista angolano eleito entre os 100 “Heróis da Informação” do mundo, pela organização Repórteres Sem Fronteira. Licenciado em Direito, na especialidade Jurídico-Forense, foi ainda editor-chefe e Director Geral da Rádio Despertar.

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