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África e Europa precisam uma da outra mais do que nunca – Von der Leyen

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“Numa economia global mais conflituosa, África e a Europa precisam uma da outra mais do que nunca. E é isso que nos traz aqui a Luanda”.

A afirmação foi feita esta segunda-feira, 24, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante a abertura da Cimeira União Africana – União Europeia, que decorre hoje e amanhã, em Luanda.

“Hoje, podemos olhar para trás e ver o progresso alcançado desde a nossa última Cimeira. Mas, mais importante ainda, olharemos para as novas oportunidades de trabalharmos juntos como velhos amigos. Mas também como parceiros comerciais, parceiros de investimento, parceiros de negócios. Queremos que a África e a Europa sejam parceiros de eleição”, disse.

Actualmente, um terço do comércio total de África é com a Europa, e África exporta para o continente europeu mais do dobro do que para a China. Contudo, segundo Von der Leyen, há “espaço para expandir ainda mais a relação comercial”, entre os dois continentes.

“Neste momento, em todo o continente, estamos a construir novas infra-estruturas para ligar África e Europa”, afirmou, citando como exemplo o Corredor Lobito.

“Todos conhecem este ambicioso projecto para levar minerais críticos da Zâmbia e da RDC aos mercados globais. Mas há mais do que isso. Ao lançarmos o corredor, também começamos a trabalhar com agricultores aqui mesmo em Angola. Empresas europeias ofereceram treinamento. Elas ajudaram as empresas locais a se adequarem aos padrões europeus e a expandirem sua capacidade de exportação”, referiu.

Conforme o Correio da Kianda publicou anteriormente, nesta quinta-feira, 26, Angola vai exportar, pela primeira vez, um contentor de abacate, com certificação electrónica fitossanitária, para o continente europeu, durante a visita oficial da delegação da União Europeia ao Corredor do Lobito, o que para a presidente da Comissão Europeia, “é a melhor maneira para as empresas africanas crescerem e se prepararem para a concorrência global”.

“É assim que podemos fazer do comércio global um motor do crescimento local. E enquanto conectamos a África aos mercados globais, também estamos apoiando o comércio dentro do seu continente”, frisou.

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