Politica
Alegada destituição de Bela Malaquias não encontra respaldo legal, diz Vice-PR do PHA
O Partido Humanista de Angola desmentiu esta quarta-feira, 16, em Conferência de Imprensa, a destituição de Bela Malaquias como presidente da formação política.
Segundo o Vice-presidente para os assuntos parlamentares e eleitorais, Roque Sozinho, a alegada destituição apresentada na segunda-feira não encontra acolhimento legal, e acrescenta que os reclamantes são movidos por fins inconfessos.
Roque Sozinho foi mais longe, ao acusar alguns dos seus corregionários de serem desonestos consigo mesmos, numa clara crítica a supostos focos de intriga e promoção da instabilidade dentro da organização.
Sobre os supostos actos de exonerações e nomeações ilegais decorridos dentro do Partido Humanista, o vice-presidente para os assuntos parlamentares e eleitorais esclareceu que o PHA procedeu à uma simples substituição de membros.
Entretanto, o analista político, Eurico Gonçalves entende que a presente situação do PHA traduz-se no serviço de metas partidárias, na falta de disciplina e fidelidade partidária, bem como a não partilha de recursos de maneira justa.
Para o especialista, é hora de a liderança do partido agir como um agrupamento que coordena as actividades para atingir os fins específicos.
Eurico Gonçalves continua dizendo que a solução dos problemas estruturais do partido Humanista passa pela organização de encontros inclusivos e participativos.
Esta terça-feira, 15, o porta-voz da Comissão Política Nacional do PHA, avançou ao Correio da Kianda que Florbela Malaquias havia sido suspensa preventivamente de todas as suas funções, pela direcção do seu partido, que reuniu em sessão extraordinária a 7 de Julho de 2025, em Luanda.
Nsimba Luwawa disse ainda, durante uma conferência de imprensa realizada no município de Ingombota, que a suspensão decorre de “graves violações estatutárias e usurpação de funções”.
Actualizada às 20 horas
Com Queirós Chilúvia
